Volta às aulas: esteja em dia com a revisão oftalmológica das crianças

Volta às aulas: esteja em dia com a revisão oftalmológica das crianças

Seu filho anda hiperativo, sem conseguir se concentrar nas atividades, com dificuldades de aprendizado na escola e irritabilidade? Saiba que essas não são características exclusivas do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH). Ele pode estar com problemas de visão. Isso mesmo. Por isso, mesmo nas férias, é importante levar a criança a uma consulta com o oftalmologista.

A dificuldade para enxergar pode despertar na criança reações e comportamentos incomuns principalmente na primeira infância -até os seis anos – quando os pequenos têm menos compreensão das suas emoções e, portanto, maior dificuldade em se expressar. É nesse período também que a visão está se desenvolvendo e a dificuldade em enxergar pode gerar atitudes inesperadas.

Nessa época de férias, em que ainda há muita gente viajando, os consultórios médicos tendem a estar menos movimentados e com mais horários disponíveis. Mas a principal vantagem de levar as crianças ao oftalmologista antes do início das aulas é a prevenção. Não é preciso que a criança demonstre sintomas para que você a leve ao médico.

Exames de olhos devem ser feitos anualmente, como qualquer check up no pediatra, por exemplo. Manter consultas oftalmológicas na rotina da criança só traz benefícios. Crianças que já possuem algum problema de visão, precisam ajustar o grau para não avançar no ano escolar correndo o risco de agravar o problema. Por isso, uma consulta com oftalmologista no início do ano evita que a criança comece o ano com dificuldades e, caso haja alguma condição a ser tratada, tenha tempo hábil de corrigir a tempo do início das aulas para não comprometer a aprendizagem.

Porque ficar atento à saúde ocular das crianças em idade escolar

Você sabia que a maturidade visual se forma até os sete anos? Por isso, crianças que ficam muito tempo em frente de telas ou em ambientes fechados não desenvolvem totalmente a visão de longe, e podem ter dificuldades de convivência em ambientes externos. Algumas até correm o risco de sofrer acidentes ao praticar atividades ao ar livre ou esportes pela dificuldade de equilíbrio, localização, espaço.

Seguido mencionamos aqui no blog o impacto da pandemia na saúde. Uma das consequências do isolamento social é o comprometimento da visão. Em função da pandemia de Covid-19 e os longos períodos em casa, os casos de miopia aumentaram 40%, sobretudo entre crianças e jovens na faixa entre 5 e 18 anos, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Isso acontece porque passamos mais tempo em contato com objetos próximos e, assim, a visão tende a se adaptar com menores dimensões espaciais e menos incidência de luz. Assim, quando o olhar se depara com ambientes externos, com inúmeros estímulos e luz solar, tende a perder o foco.

Outro ponto importante é que a OMS estima que até 2050, quase metade da população mundial tenha miopia. Quanto antes o problema for diagnosticado, menores as chances de o grau evoluir e maior será a qualidade de vida. Mas não é só a miopia que deve preocupar os pais.

Em idade escolar, as crianças também ficam bastante tempo expostas às telas e aparelhos eletrônicos, seja para realizar atividades de aula ou entretenimento. O problema é que, além da proximidade dos objetos, que é um dos gatilhos para miopia, a luz azul, embutida em aparelhos com tela de LED, também tem impacto na saúde da criança. A luz azul é responsável por danos fotoquímicos em nosso organismo, ou seja, bagunça o relógio biológico que influencia até na produção de hormônios. No caso da saúde da visão, são diversos os sintomas, como ressecamento ocular, aumento da pressão ocular, fadiga, entre outros. Portanto, limitar o tempo de tela e conversar com o oftalmologista sobre a necessidade de lentes com proteção de luz azul é importante para crianças.

Outros problemas de visão podem ocorrer na infância, seja por questões genéticas, má formação ou exposição ambiental (como o impacto do isolamento social, por exemplo). A hipermetropia gera dificuldades de visão de perto, o astigmatismo dificulta a visão de longe e, também de perto, além do estrabismo (quando os olhos não funcionam coordenadamente) são algumas das condições mais frequentes na infância.

Fique atento aos sintomas:
• embaralhamento na visão de perto;
• dores de cabeça lacrimejamento;
• piscar contínuo dos olhos;
• desconforto ou franzir da testa;
• perda de interesse pela leitura;
• resistência ao acompanhar a classe;
• falta de atenção e perdas de aprendizado;
• inclinar a cabeça para baixo ou para os lados;
• alta sensibilidade à luz.

Como a visão impacta no desempenho escolar

Os problemas de visão impactam no comportamento da criança e consequentemente, no seu aproveitamento escolar. Ou seja, a visão embaçada não impacta na cognição da criança, mas impede que ela experiencie o aprendizado com todo seu potencial.

Por isso, muitas crianças que não enxergam a lousa, ou os slides apresentados, tampouco anotam as lições no caderno, seja por dificuldade de visão, por dor de cabeça ou por irritação nos olhos. Perder os conteúdos assim faz com que os pequenos não tenham subsídios para estudar para provas, e tampouco conseguem fixar as explicações, pois estavam concentrados no incômodo da visão, não na matéria.

Não à toa, os professores são fundamentais na identificação dos sintomas. No entanto, crianças que são levadas regularmente a consultas no oftalmologista têm menos chances de desenvolver problemas de visão durante o ano letivo.

Óculos para crianças: como escolher

Depois da consulta, com o diagnóstico e a prescrição do grau em mãos, você deve procurar uma ótica de confiança, com credibilidade, produtos de qualidade e certificados. A qualidade das lentes, dos tratamentos e das armações influenciam diretamente na adaptação da criança ao uso de óculos.

Procure estabelecimentos com equipes treinadas, que estejam aptas a atender suas necessidades da melhor forma. Se sua questão for preço, fique atento. Economizar demais em óculos pode trazer problemas ainda mais sérios, já que lentes de materiais inferiores não possuem filtros e tratamentos adequados. Lesões oculares por insolação ou variação do grau por tratamento inadequado ainda são frequentes, infelizmente.

Pesquise por óticas com credibilidade, como a Vízia Óptica, que tem anos de atuação na Serra gaúcha e dezenas de lojas espalhadas pelas cidades da região, além de oferecer condições de pagamento exclusivas. Fale com uma consultora Vízia e antecipe os óculos dos seus filhos para garantir um ano escolar mais tranquilo e produtivo.
E lembre-se: crianças podem e devem usar óculos de sol o ano inteiro, não apenas no verão. E sabia que óculos escuros também podem receber lentes de grau? Se quiser saber mais sobre isso, fale com nossas consultoras ou visite a loja mais próxima para escolher o modelo ideal para as crianças.

Deixe um Comentário

Your email address will not be published.