Entendendo receita de óculos: um guia completo

A dificuldade em enxergar claramente os detalhes da vida cotidiana, seja lendo um livro ou focando em uma placa de trânsito, é um sinal claro da necessidade de consultar um oftalmologista. Após a confirmação da necessidade de óculos, surge a próxima etapa: como ler receita de óculos e descobrir qual é o seu grau?

Esse processo pode parecer confuso em um primeiro momento, mas com explicações simples você poderá decifrar cada detalhe da receita e entender exatamente quais são as suas necessidades visuais. Esse conhecimento é o primeiro passo para escolher óculos que garantam conforto, estilo e, acima de tudo, uma visão nítida.

Nos acompanhe nesse guia completo e descubra como ler receita de óculos.

Como ler receita de óculos e descobrir qual o seu grau?

Você acabou de sair do consultório oftalmológico com uma receita em mãos e se pergunta: “E agora, como faço para entender tudo isso?”

Não se preocupe: vamos descomplicar o processo juntos e mostrar que entender sua receita de óculos é mais simples do que parece.

Decifrando os termos da receita

Vamos começar desmistificando os termos mais comuns da receita de óculos, que são necessários para confeccionar o seu óculos:

OD (Olho Direito) e OE (Olho Esquerdo): essas siglas determinam os valores específicos para cada um dos seus olhos, garantindo uma correção visual precisa.
Esférico (ESF): indica a necessidade de correção para miopia (-) ou hipermetropia (+), ajustando o foco para visão de longe ou perto.
Cilíndrico (CIL): refere-se à correção do astigmatismo, uma condição que distorce a visão tanto para perto quanto para longe.
Eixo: especifica a orientação do astigmatismo, variando de 0 a 180 graus.
Distância Pupilar (DP): essencial para alinhar o centro óptico da lente com sua pupila, essa medida assegura conforto e máxima eficiência visual.
DNP (Distância Naso-Pupilar): distância entre o centro do nariz e cada pupila, usada para posicionar corretamente as lentes.

O que significam as abreviaturas da receita?

Além dos termos que citamos acima, ainda existem diversas outras abreviaturas que podem confundir quem é leigo. Mas vamos explicar tudo para você:

AD (Adição): indica o grau extra necessário para visão de perto, comum em casos de presbiopia (também chamada de “vista cansada”).
VL (Visão de Longe): refere-se ao grau usado para enxergar objetos distantes.
VP (Visão de Perto): refere-se ao grau usado para leitura ou atividades próximas.
VI (Visão Intermediária): utilizada para atividades como uso de computador.
AV (Acuidade Visual): mede a nitidez da visão com a correção indicada.

Saber interpretar esses termos é fundamental para entender sua necessidade visual e garantir que seus óculos sejam feitos corretamente.

Como saber se tenho miopia ou astigmatismo na receita?

Saber se você tem miopia ou astigmatismo na receita é fácil: basta observar o campo Esférico (ESF) e Cilíndrico (CIL).

Se o valor do ESF estiver negativo (-), significa que você tem miopia.
Se houver preenchimento no campo CIL, significa que você tem astigmatismo.
Em alguns casos, é possível ter os dois, miopia e astigmatismo ao mesmo tempo.

Qual grau é considerado alto?

Não existe uma regra única para definir se um grau é alto ou baixo, mas de forma geral:

Miopia acima de -6,00 graus é considerada alta.
Hipermetropia acima de +5,00 graus também é considerada alta.
Astigmatismo acima de -2,00 graus pode ser classificado como significativo.

Nesses casos, a escolha das lentes deve ser feita com ainda mais cuidado, considerando materiais de alta tecnologia para evitar distorções e desconfortos. Vamos falar mais sobre a importância dessa escolha?

Escolhendo as lentes certas com a sua receita de óculos

Com a receita em mãos, o próximo passo é definir o tipo de lente que melhor se adapta às suas necessidades:

Lentes monofocais ou de visão simples

As lentes monofocais corrigem apenas um tipo de problema visual, como miopia, hipermetropia ou astigmatismo.
São indicadas para quem precisa de correção em apenas uma distância (perto ou longe). Ou seja: se você só tem miopia ou hipermetropia, pode optar pelas lentes monofocais.

Lentes multifocais ou de visão progressiva

As lentes multifocais têm diferentes áreas de correção, permitindo enxergar bem de perto, de longe e em distâncias intermediárias.
Elas são ideais para quem tem presbiopia (vista cansada) e precisa de praticidade.

Vale ficar de olho nessa dica:

Mesmo conhecendo as diferenças entre os tipos de lentes, a escolha deve ser feita com auxílio de um profissional, que vai considerar seu estilo de vida, preferências estéticas e necessidades específicas.

Como utilizar a receita para escolher os óculos corretos?

Saber interpretar sua receita de óculos é apenas o primeiro passo. Para garantir os óculos ideais, siga estas orientações:

Verifique se a receita está atualizada – normalmente, a validade é de até 12 meses.
Analise as medidas de DP e DNP – elas são fundamentais para centralizar as lentes corretamente.
Escolha lentes adequadas ao seu grau – quanto maior o grau, mais importantes são materiais leves e de alta performance.
Considere seu dia a dia – por exemplo, se você trabalha muitas horas em frente ao computador, lentes com filtro de luz azul podem ajudar.
Ajuste a armação ao seu rosto – um bom ajuste garante conforto e evita distorções na visão.

Conclusão

Saber ler receita de óculos é fundamental para cuidar da saúde dos olhos. Afinal, entender o que significam siglas como ESF, CIL, DP e DNP ajuda a entender sua necessidade e a fazer escolhas mais conscientes na hora de comprar lentes e armações.

Aqui na Vízia, nosso objetivo é simplificar esse processo e acompanhar você em cada etapa, garantindo conforto, estilo e visão clara.

Então, agora que você já sabe interpretar sua receita de óculos, que tal conversar com uma de nossas especialistas e encontrar a armação e a lente perfeitas para você?